sexta-feira, 28 de agosto de 2009

terça-feira, 31 de março de 2009

Pesquisa TCC

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Honda crê em salvação vinda da Petrobras e Embratel, diz jornal

F-1 Da Redação

De acordo com matéria do conceituado jornal britânico 
The Guardian, a equipe Honda disputará pelo menos as quatro primeiras corridas do Mundial 2009 de Fórmula 1 com os pilotos Jenson Button e Bruno Senna ao volante dos carros.

O orçamento necessário para isso viria dos patrocinadores brasileiros de Senna. A saber: Embratel e Petrobras. As duas companhias, destacadas nas áreas de telecomunicações e energia no país, desembolsariam algo como $ 22 milhões de euros através de Bruno.

Como sugerem as especulações que circulam por toda a Europa, o anúncio oficial do projeto estaria prestes a ser feito. As quatro primeiras corridas de 2009 na F-1 acontecem no Oriente: Austrália, China, Malásia e no Bahrein.

The Guardian também traz a palavra de Bernie Ecclestone, todo-poderoso da categoria, que afirma estar confiante no negócio: "Estou confiante de que a Honda estará na primeira prova. Mas, prefiro não comentar como vamos acertar essa situação".

"Estamos otimistas com relação ao nosso futuro. Porém, não podemos comentar mais nada nesse momento", disse um porta-voz da Honda para a imprensa britânica.

Honda alinharia no grid na Austrália. Com Bruno Senna

F-1 Da Redação

O brasileiro Bruno Senna pode ter assinado contrato com a 'ex-equipe' Honda, segundo o site especializado GrandPrix. Senna deverá ser o companheiro de Jenson Button na temporada 2009 de Fórmula 1. O anúncio da revitalização da equipe pode ser feito em breve.

Os rumores indicam que a nova equipe utilizará motores Mercedes-Benz, contará com apoio financeiro de Bernie Ecclestone, dos prossíveis patrocinadores de Bruno Senna e, provavelmente, da Petrobras -- apesar da empresa não demonstrar interesse no projeto.

A nova formação terá muito pouco, ou nenhum, tempo para os testes visando o Mundial 2009. A montadora japonesa mantém o projeto, com novo carro e alterações, até março. A equipe seguiria sob o comando de Nicky Fry e Ross Brawn (como diretor-esportivo). 

Button mostrou-se esperançoso sobre o seu futuro. "A formação está indo muito bem. Vou estar no grid em Melbourne", garante Button - que tem acordo firmado com a Honda, segundo informações, e continuaria já que sua multa rescisória seria muito alta.

Bruno Senna seria a aposta de Nicky Fry. O brasileiro foi bem nos testes com a escuderia no final do ano passado. Mas, o principal atrativo para a cúpula do novo time é o potencial do sobrenome para atrair investidores.

Para a imprensa brasileira, Bruno Senna negou qualquer acordo com a nova equipe. O piloto garante que sua situação não mudou nos últimos dias. Por outro lado, Bruno disse não ter dúvidas de que a 'ex-Honda' alinhará no GP da Austrália, em Melbourne.

Fonte: AMIGOS DA VELOCIDADE - UOL
http://www2.uol.com.br/teojose/noticias/ult794u61619.shl

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Piada de Judeu - rapidinha

Por que os judeus odeiam os palestinos e vice-versa?
Porque não conhecem os argentinos

Fonte: Juliano

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

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O mais novo canal da web
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

REVIVAL Chapolin - Aventuras em Marte

Continuando a caça aos episódios do Chaves e Chapolin.

O episódio de Chapolin aventuras em marte, foi exibido pela ultima vez em 11/12/1999, segundo informação do site
chespiritobr:

Eis algumas partes sensacionais da parte 1.

Astronauta, representado por Ruben Aguirre ator do prof. Girafales:
- Ah Sim, eu sou o astronauta...
- Ah. bom, mas o nosso comandante não poderá me acompanhar... bom é que ele vai levar a esposa ao cinema!

Confiram!

Chapolin - Aventuras em Marte 1/9

Chapolin - Aventuras em Marte 2/9

Chapolin - Aventuras em Marte 3/9

Chapolin - Aventuras em Marte 4/9

Chapolin - Aventuras em Marte 5/9

Chapolin - Aventuras em Marte 6/9

Chapolin - Aventuras em Marte 7/9

Chapolin - Aventuras em Marte 8/9

Chapolin - Aventuras em Marte 9/9 - FINAL

Créditos usuário youtube:
PauloZepp

Detectado menor planeta fora do Sistema Solar

Concepção artística identifica o CoRoT-Exo-7b orbitando uma estrela como o Sol
03 de fevereiro de 2009
CNES/Divulgação


Cientistas europeus anunciaram a descoberta do menor planeta já encontrado fora do nosso Sistema Solar, informou nesta terça-feira o site da ESA, agência espacial européia. O CoRoT-Exo-7b, identificado pelo satélite francês Corot, é duas vezes menor do que a Terra e também orbita uma estrela como o Sol.

No entanto, o CoRoT-Exo-7b frusta os pesquisadores na busca por planetas semelhantes ao nosso, já que a sua temperatura é muito elevada, podendo atingir entre mil e 1,5 mil graus.
Segundo a ESA, a detecção foi feita por meio do método de trânsito, que mede sensíveis variações no brilho de uma estrela quando um corpo celeste passa por ela. No caso do CoRoT-Exo-7b, a órbita completa ocorre a cada 20 horas terrestres.
Para os investigadores europeus, a composição terrestre do planeta pode ser rochosa, como a Terra, mas por causa das altas temperaturas ele estará coberto de lava ou vapor d'água.
Para o pesquisador Daniel Rouan, do Observatorio de Paris, encontrar o pequeno planeta não foi uma completa surpresa. De acordo com o coordenador do projeto, "o Corot-Exo-7b pertence a uma classe de objetos cuja existência já foi prevista há algum tempo".

"Esta descoberta é um passo importantíssimo no caminho para a compreensão da formação e evolução do nosso planeta", disse Malcolm Fridlund, da ESA, que participa da missão. "Pela primeira vez, detectamos de forma inequívoca um planeta que é 'rochoso' no mesmo sentido que a nossa Terra."

Cerca de 330 exoplanetas já foram localizados na órbita de outras estrelas além do Sol. A maioria são gigantes gasosos, semelhantes a Júpiter e Netuno.
Com informações das agências EFE e Reuters
Redação Terra

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Seu Madruga Professor

Sensacional Episódio.

Aliás todos são sensacionais.... Chaves é sinistro, com seu humor ingênuo cativou minha geração e ainda cativa.

Quico para Chaves -> Te empresto minha mãe...
Chaves -> Não tem algo "melhorzinho"?
Chiquinha para Chaves -> Te empresto meu pai...
Chaves -> ~Pronto! O Casal perfeito?

Quico para Dona Florinda -> ..Mas as crianças da escola ficam rindo de mim, dizem que eu tenho as bochechas do tamanho de laranjas.
Dona Florinda para Quico -> Aé, pois diga para irem ao mercado e verem que as laranjas não são nem a metade!...


Seu madruga para Chiquinha -> ...Não quero que desrespeite o professor LINGUIÇA! (já na nova ortografia)
Seu madruga -> N..O.. NÃO


Confiram....

Chaves - Seu Madruga Professor - Parte 1/3

Chaves - Seu Madruga Professor - Parte 2/3

Chaves - Seu Madruga Professor - Parte 3/3

Créditos gabirelch
http://br.youtube.com/user/gabirelch

A sobrinha de Dona Clotilde

Sensacional Episódio

Onde a sobrinha da Dona Clotilde - BRUXA DO 71 aparece e ainda tem a Canela sua nova cachorrinha.

Confiram as 2 partes

A sobrinha de Dona Clotilde parte 1/2

A sobrinha de Dona Clotilde parte 2/2

Créditos
ChespiritoBRpontocom
http://br.youtube.com/user/ChespiritoBRpontocom

O Casamento do Seu Madruga com a Bruxa do 71

Esse episódio do Chaves está em espanhol, mas vale a pena ver.

Chavo del Ocho -> Chaves
Chilindrina -> Chiquinha
Don Ramon -> Seu Madruga "o noivo"
Pops
Doña Florinda
Doña Clotilde o Bruja del 71 "a noiva"
Maestro Girafales como Padre
e Nhonho como coroinha


Créditos 500Cruzados3
http://br.youtube.com/user/500Cruzados3

Homens Invisíveis – Relatos de uma Humilhação Social



Fernando Braga da Costa(à dir.):
“A invisibilidade e a humilhação
repercutem até na maneira como
você anda, fala, olha”


Capa do Livro Homens Invisíveis
Relatos de uma Humilhação
Social (Ed. Globo, 256 págs., R$ 32).


Foco - Homens invisíveisExperiência de psicólogocomo gari vira livro

Marina Monzillo

Uma vez por semana, Fernando Braga da Costa veste uniforme e vai varrer ruas. Carrega esterco, limpa fossas, trabalha debaixo de chuva ou sol. Por causa disso, desenvolveu tendinite nos antebraços. A rotina começou há 10 anos, com um trabalho de Psicologia Social 2, disciplina que cursava na USP e que propunha aos alunos assumirem uma profissão reservada às classes pobres durante um dia. Fernando escolheu ser gari na própria universidade. As descobertas o levaram a estudar profundamente a relação da sociedade com esses trabalhadores, o que resultou no livro Homens Invisíveis – Relatos de uma Humilhação Social (Globo, 256 págs., R$ 32).
“Como gari, senti na pele o que é um trabalho degradante.Vivi situações que me impulsionaram a entender melhor o nosso meio psicossocial”, explica ele, que desenvolveu a tese sobre a “invisibilidade pública”, isto é, profissionais como faxineiros, ascensoristas, empacotadores e garis não são “vistos” pela sociedade, que enxerga a função, não a pessoa. Uma das situações experimentadas por Fernando foi atravessar os corredores da faculdade uniformizado. Ninguém nem sequer olhou para ele ou o cumprimentou. “A invisibilidade e a humilhação repercutem até na maneira como você anda, fala, olha. Eles não conseguem nos olhar de frente e, quando olham, piscam rapidamente. O modo de andar lembra movimentos de robô”, conta ele.
O objetivo não é só conquistar condições melhores para os varredores. “É preciso reinventar a divisão de trabalho para que não exista uma pessoa responsável por limpar nossa sujeira. Se não, não conheceremos democracia de verdade ou uma sociedade de iguais. O trabalho de gari parece natural hoje como a escravidão era há 300 anos.”


Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/261/diversao_arte/livros_foco_homens_invisiveis.htm

ENTREVISTA: Fernando Braga da Costa

O psicólogo formado pela Universidade de São Paulo Fernando Braga da Costa, 27 anos, tornou-se figura notória na mídia a partir do final de 2002. Correntes circularam pela Internet com seus relatos sobre os momentos que passou ao assumir o uniforme a vassoura de gari por oito anos. Atônitos, os internautas e demais pessoas que souberam da história por meio de jornais, revistas e tevês, começaram a escrever para o jovem pesquisador, que neste ano já está estudando o doutorado em psicologia social. “Eu me emocionei muito com algumas cartas e telefonemas que recebi”, diz Fernando que, apesar de toda a fama repentina, mantém os pés firmes no chão e conhece o verdadeiro propósito de toda a sua experiência. O perfil desta semana vem, excepcionalmente, no formato de entrevista, para que os leitores possam conhecer mais a fundo o depoimento de Fernando. Confira abaixo:

1) Responsabilidade Social: Como foi a experiência de se disfarçar de gari por oito anos?
Fernando Braga da Costa: Tudo partiu de uma matéria (Psicologia Social II) da faculdade na qual os alunos do segundo ano de psicologia precisavam se engajar numa tarefa proletária exercida por pessoas de classes pobres. Eu escolhi trabalhar com gari, pois é a profissão mais rejeitada pelas pessoas em geral. Quando as pessoas, mesmo no senso comum, se referem à profissão de gari ou de lixeiro, é sempre como a profissão mais desqualificada que existe. Falam coisas do tipo: “Fulano não serve nem para ser lixeiro”, ou “Se eu tivesse que trabalhar de gari, preferia ser assaltante, bandido”. A gente ouve isso muito por aí. Na hora que me propuseram o trabalho, foi a primeira profissão que me veio à cabeça. Então, eu vesti o uniforme todo vermelho, boné e camisa e comecei a participar do grupo que varria o campus da USP. Chegando lá e apesar de não ter dito uma só palavra sobre minha origem, eu percebi que os garis sacaram que eu não era um novo gari contratado. Digo isso, por vários motivos, mas especialmente porque eles tinham uma atitude de me proteger, ao fazer pequenas coisas como: a vassoura mais nova sempre tinha que ficar comigo, eles não queriam que eu fizesse trabalho de enxada ou com a pá e impediam que eu viajasse na caçamba da caminhonete (pois os garis vão na caçamba como se fossem ferramentas), eles queriam que eu fosse na cabine. O que explicaria isso? Só depois de muita insistência minha é que eles deixaram eu ir atrás com eles. Logo no primeiro dia, eu passei por um ritual de passagem muito especial. Paramos para tomar café, mas não existia caneca, apenas uma garrafa térmica com a bebida. Havia um clima estranho no ar, os garis mau conversavam comigo, pois sabiam que eu era de outra classe. Um deles foi até o lixo e pegou duas latinhas de refrigerante. Cortou a latinha pela metade e serviu o café ali mesmo, naquela caneca improvisada, suja e grudenta. Eu nunca gostei de café, mas intuitivamente senti que deveria tomá-lo, mesmo sabendo que aquela latinha estava no lixo, onde passa barata, rato, tudo. No momento em que empunhei a caneca, todos eles pararam para me assistir. Ficou um silêncio enorme no ambiente. E bebi. A partir daí, a indiferença deles e a ansiedade no ambiente evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada e a brincar. Foi um rito de passagem mesmo.

2) RS – Como você era antes dessa experiência? Você cumprimentava as pessoas que ocupam esse tipo de funções?
FBC – Sim. Isso sempre foi uma coisa muito dolorida para mim. Eu não entendia porque as pessoas não eram tratadas como seres humanos. Para mim, sempre foi uma situação constrangedora, enigmática. Então, quando surgiu essa oportunidade, eu agarrei e fui agarrado por ela. Eu sempre vivi num bairro de classe média alta, num condomínio de prédios onde crianças e adolescentes que eram acostumados a maltratar porteiros, faxineiras. Então foi uma coisa que sempre me chamou a atenção.

3) RS – Como foi que você resolveu ultrapassar a perspectiva de fazer apenas uma matéria (que dura um semestre) se disfarçando como gari e partiu para oito anos de experiência?
FBC – Eu comecei essa pesquisa em 1994 e nos dois primeiros anos eu não fui semanalmente trabalhar como gari. Estive lá num período mais esporádico. Então, a partir de 96, eu ia duas, três vezes por semana trabalhar com o pessoal. Eu tive um primeiro dia de trabalho como gari com experiências muito importantes. Uma delas, em particular, foi a seguinte: uma certa vez, quando estava trabalhando como gari, tive que passar pelo Instituto de Psicologia da USP – passei pelo térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, pela biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, em frente à lanchonete, e tinha muita gente conhecida. O pessoal passava como se estivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém, em absoluto, me viu ou olhou para mim. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse. Fui almoçar e voltei para o trabalho atordoado. Foi naquele momento que senti na pele a coisa da invisibilidade social. A minha intenção inicial era estudar a humilhação social, porém, a invisibilidade passou a ser algo que se apresentava com muito mais força na minha pesquisa, era um campo de trabalho inédito. Invisibilidade é um conceito que eu formulei. Não existia isso. É uma coisa que todo mundo vê e ninguém fala. Isso fez com que eu procurasse meu professor antes de terminar meu trabalho. Na época, eu procurava me engajar em algum trabalho de iniciação científica e eu perguntei: “Tem como eu estudar isso?”. E o professor disse: “Tem, só que você vai ter que ficar trabalhando de gari”. Fiquei feliz quando ele disse isso, porque era o que eu mais queria. Então esse trabalho ganhou um status extra-curricular. Era uma coisa assim, eu tinha muito prazer em estar com eles e eles, por sua vez, sempre que me encontravam pelo campus da universidade, me perguntavam: “E aí, Fernando? Quando é que você volta? Você não vai mais trabalhar com a gente?”. Eles se ressintiam da minha ausência. Aí, fui ficando. A experiência se prolongou porque trouxe muitos frutos para mim.

4) RS – Suscintamente, como você pode definir qual o objetivo central desse trabalho. Ele é estritamente acadêmico ou vai além disso?
FBC – Não. Ele é um trabalho inclusive com características nada acadêmicas. Ele é um texto que se tornou muito literário. São histórias que eu conto, e a partir das histórias surgem as interpretações sobre os fenômenos psicossociais. Ele é um texto que em si você vai reconhecer poucos aspectos de uma estrutura acadêmica rígida. Na verdade, eu sempre me ative a essa questão do tipo: “Será que ninguém vê que ali tem gente?”. Eu quero chamar a atenção das pessoas, sacudir suas estruturas. Mas, ao mesmo tempo, tem traços científicos muito bem definidos. Quando comecei o projeto era uma coisa assim de denúncia bem ingênua. Mesmo quando eu questionava as coisas, eu fazia de forma muito pouco estruturada. E a grande modificação, o grande progresso que eu tive em todos esses anos aconteceu quando eu percebi que os fatos falam por si. Eu não preciso ficar dizendo assim: devemos tratar os garis com mais humanidade. Em nenhum momento eu digo isso. Chacoalhar as pessoas é importante sim, mas é melhor deixar que o próprio fato interpele a pessoa.

5) RS – Você está escrevendo um livro sobre isso?
FBC – Depois que o trabalho começou a ter repercussão, eu comecei a receber muitos e-mails perguntando onde é que se compra o livro. Eu defendi o trabalho em novembro de 2002, então eu não tive nem tempo de pensar em publicação. O que eu fiz foi apresentar o trabalho de dissertação de mestrado à editora da USP e requeri a publicação do livro. Mas esse pedido foi feito apenas na semana passada. Não sei como as coisas vão ocorrer daqui para a frente. Temos que esperar.

6) RS – Como é que você se sente com toda a repercussão que o seu trabalho tomou?
FBC – Tem muita coisa acontecendo. Se eu digitar meu nome na Internet aparecem ‘trocentas’ coisas hoje. Não tem como controlar. Me ligaram sábado passado dizendo que o Luciano Huck falou da minha pesquisa no programa dele, porque parece que tinha um gari participando das provas e ele comentou que tinha um psicólogo com uma pesquisa assim, tipo elogiando. Então, eu me sinto assustado, porque as pessoas têm me ligado de Manaus, Aracajú, Rio Grande do Sul. Eu não imaginava que fosse ter repercussão uma coisa dessas. Eu imaginava que ia fazer esse trabalho muito mais para me satisfazer pessoalmente do que academicamente, porque o encontro com os garis foi um encontro personalizado, curativo para mim, muito importante. Teve um jornalista que me ligou para uma reportagem e me contou a seguinte história: “Eu estava na pós-graduação lá na PUC em Porto Alegre quando entrou uma faxineira na sala de aula, já com alguns alunos e ninguém falou com ela. Eu lembrei do que você disse e falei boa noite para ela. Ela ficou muito contente, até sorriu para mim. Então pergunto: era isso que você queria com sua pesquisa?”. Na hora que ele contou isso, me senti comovido porque as pessoas estão registrando o sentido mais nobre desse trabalho. Outra pessoa de Goiânia me contactou dizendo que havia assistido minha entrevista TV Educativa. Ele se ateve muito ao momento em que o entrevistador me perguntou se em algum momento eu me senti psicólogo dos garis. No programa, eu respondi que de maneira alguma, que eles sim que tinham sido meus psicólogos. Eles me curaram de algumas doenças burguesas, entre outras coisas. E esse cara de Goiânia me escreveu, por e-mail, dizendo que tinha sido catador de papel e hoje já tinha feito universidade, era bem de vida, mas tinha vergonha de dizer para os amigos que tinha sido catador de papel. E quando ele viu minha entrevista, disse que ficou com vergonha porque não sabia o nome do porteiro do prédio dele. Naquele momento mesmo, ele desceu somente para perguntar o nome do porteiro do prédio. Então assim, esse tipo de repercussão, por mais diminuta que seja é uma repercussão maravilhosa, porque todo psicólogo tem esse interesse humano. Então, não me interessa coisas como, por exemplo, a produtora do Jornal Nacional que queria me convencer sobre a importância de dar entrevista. Ela dizia: “Você vai falar para 50 milhões de pessoas”. Mentira. Quem vai falar é o Jornal Nacional, não eu. Vai meu nome lá, como especialista que fala em razão daquilo e tal, mas é um alcance banalizador da experiência. Quando o pessoal da imprensa entra em contato comigo, tento deixar claro que o interesse parte deles para mim. Eu não quero aparecer por causa da pesquisa, entende? Porque tem jornalista que liga e acha que eu tenho que abrir as pernas, e dar entrevista como se estivesse me vendendo. É disso que eu tenho medo.

7) RS – Como você se sente em relação a todo esse processo, emocionalmente falando, com relação à experiência em si, à sua relação com os garis, e com relação ao feedback das pessoas nos últimos tempos?
FBC – De fato, tudo aquilo que me fez estar com eles e mesmo quando estou escrevendo a respeito disso, é um momento quando entro num estado que não é meu estado de vigília normal. A cada dois minutos escrevendo sobre essa experiência, me são exigidos outros 10 minutos chorando. Eu já tive, várias vezes, de parar de escrever ao lembrar dos fatos, pois é uma experiência emocionalmente carregada. Acho que eu comecei a perceber melhor os meus comprometimentos, assumi mais de perto as minhas dificuldades, reconheci melhor as muletas nas quais a gente se apóia e nos torna pessoas muito vazias. Quando me refiro que a experiência me curou de doenças burguesas, estou me referindo a diferença de visões. Exemplo: quando eu chegava lá de manhã cedo para trabalhar com eles e olhava aquele céu azul, bonito e elogiava a beleza desse céu, eu percebia que eles ficavam num silêncio absurdo. Eu não entendia aquilo. Até que um dia sentei num ponto de ônibus com um dos garis e ele virou-se para mim e disse: “Nossa, Fernando, dá uma olhada para o céu”. Aí eu olhei e tava aquele céu de brigadeiro, como dizem, azulzinho, às 7 da manhã o sol já ardia. E ele completou: “Nossa, o tempo tá ruim, hein?”. Aí é que eu me toquei, que para essas pessoas é tudo muito relativo. Aquele céu azul é maravilhoso para quem está trabalhando dentro do escritório com ar-condicionado. Mas para eles é sinônimo de esforço e desgaste redobrado. Então, me habituei a me questionar sobre a realidade dessas pessoas. E me dei conta de muitas outras convenções burguesas. Me referi muito mais a essa percepção, do que a coisas materiais. Eu não sou contra o conforto e a tecnologia, mas acho que a tecnologia deveria servir à todo mundo e não a apenas meia dúzia.

8) RS – Você consegue traçar um paralelo entre sua pesquisa e uma atitude que envolva Responsabilidade Social?
FBC – Me chateia ver que a estrutura acadêmica deixa de produzir algo relevante. Tem trabalhos feitos só para ficarem parados, simplesmente tomando poeira na estante da biblioteca. Eu conheço muitas pesquisas que não servem absolutamente para nada, e que não têm um propósito em si. Portanto, penso que quando há uma associação muito verdadeira entre a ação do pesquisador e a pesquisa em si, a gente pode dizer que existe responsabilidade social nisso.

Daniela Guima
Entre em Contato
Tel.: (16) 9601-0828

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A PROFECIA MAIA

Texto retirado do "Site de Curiosidades"
http://www.sitedecuriosidades.com/ver/a_profecia_maia_(fim_do_mundo_-_documentario_-_video).html



Dezembro de 2012 marca o fim de um ciclo definido pelo calendário Maia. Muitos acreditam que isso se traduzirá em desastres e cataclismas naturais - algo muito próximo da concepção cristã do Juízo Final. Outros acreditam que essa data marcará o fim da ênfase materialista da civilização ocidental. De qualquer modo, as especulações sobre a natureza dessa previsão estão se aproximando cada vez mais da ciência, mais particularmente das transformações que ocorrem ciclicamente com as irradiações solares.


Pirâmide das Inscrições, onde fica a tumba de Pacal, em Palenque, no México
O que você acharia se alguém lhe dissesse que Deus está no centro da galáxia, de onde emite ordens que nos são transmitidas através dos raios solares?
Essa era a idéia que os maias faziam de Deus, a quem chamavam de Hunabku - e diziam ser a energia radiante existente no núcleo da Via Láctea. Segundo eles, Hunabku se comunicaria com a Terra pela radiação galáctica transmitida para nós através do Sol. O Sol, portanto, não seria apenas a fonte e o sustentáculo da vida, mas também o mediador da informação que chega até ele de outros sistemas estelares através da energia radiante.

Embora a ciência moderna nunca tenha abordado esse assunto tal como os Maias o fizeram, recentemente os físicos se deram conta da influência de radiações que atravessam a galáxia. A astrofísica atual descreve essas radiações como ondas de densidade que varrem a galáxia e influenciam a sua evolução. O nascimento do nosso Sol, por exemplo, foi resultado dessa onda. Na realidade, toda a formação estelar deve-se, em princípio, a essa radiação, demonstrando que a galáxia é um organismo envolvido em sua própria evolução. E mais: esta radiação galáctica também está comprometida com a evolução da Terra e da vida. As radiações de densidade vêm se espalhando pela galáxia nesses 4,55 bilhões de anos de existência do Sol - e, toda vez que atravessam a nossa estrela, alteram sua dinâmica e também a energia radiante que banha o nosso planeta. Muitos acreditam que essas diferentes radiações conseguirão explicar como o desenvolvimento da vida na terra foi se moldando. "Cada vez mais compreenderemos que o formato das folhas das arvores, por exemplo, foram moldados não apenas por seleção natural aqui na Terra, mas pela ação da galáxia como um todo", acredita o físico e matemático Brian Weimme, autor do prefácio ao livro Fator Maia, de José Argüelles, os mais famoso dos divulgadores da profecia Maia.

Astrônomos proféticos

Mais antiga das civilizações pré-colombianas, os Maias floresceram entre os séculos II e IX da nossa Era, ocupando as planícies da Penísula de Yucatán, onde hoje fica o México, quase toda a Guatemala, a parte ocidental de Honduras, Belize e regiões limítrofes.
Eles constituíam povos que falavam línguas aparentadas e elaboraram uma das mais complexas e influentes culturas da América. Enquanto a Europa mergulhava na Idade das Trevas, os habitantes da América Central estudavam astronomia, tinham dois calendários - um solar de 365 dias, o Haab, e um sagrado de 260 dias, o Tzolkin - e um sofisticado sistema de escrita por hieróglifos.

Por volta do ano 900, o antigo império Maia começou a sofrer um declínio de população, e seus suntuosos centros urbanos foram abandonados por motivos até hoje misteriosos. Seus habitantes voltaram à vida simples nas aldeias no campo, onde seus descendentes vivem até hoje. Alguns estudiosos atribuem o abandono das cidades à guerra, insurreição, revolta social, seca. Mais recentemente, surgiu a teoria de que eles abandonaram seus centros devido a alterações nas radiações solares. No século XIII, quando o norte se integrou à sociedade tolteca, a dinastia Maia chegou ao final, muito embora alguns centros periféricos sobrevivessem até a conquista espanhola, no século XVI.

Veja mais sobre o assunto:
http://www.terra.com.br/planetanaweb/flash/reconectando/civilizacoesetribos/maia.htm
Site sobre o assunto, para você estudar mais a fundo
http://www.doismiledoze.com/a-primeira-profecia-maia/

A Profecia Maia Parte 1/6

A Profecia Maia Parte 2/6

A Profecia Maia Parte 3/6

A Profecia Maia Parte 4/6

A Profecia Maia Parte 5/6

A Profecia Maia Parte 6/6

Todos os vídeos foram retirados do Youtube, agradecimento a AsharTV.
http://br.youtube.com/user/AshtarTV

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

INTERLAGOS SENTIDO HORÁRIO PRA MOTOGP

Conforme divulgado no site da corrida brasileira de MotoGP na seção FAQ, que quer dizer Frequentemente Asnos Questionam (http://www.riogp.com.br/faq.asp), seguem abaixo alguns comentários particulares.


Eu particularmente achei bacana a idéia, mas com dois inconvenientes, segundo o simulador em flash (http://www.riogp.com.br/CIRCUITO_V8.zip) que tem 23 mb e vale a pena conferir, serão feitas 4 alteraçõeszinhas no atual traçado.

No sentido horário são elas:

1 - Reta dos boxes, ela dá uma caida para a direita, provavelmente para deixa-la com area de escape, mas eles vão ter que aterrar um pirambera sem tamanho, já que a pista praticamente colará no bico de pato, ou seja tchau tchacu posto 14 (o inclinado e melhor lugar pra tirar fotos, que a Denise não nos leia.)


2 - Essa é tranquila, vão alongar o raio do bico de pato, ou seja a tomada é feita antes e vira uma curva mesmo e não um cotovelo, tambem pra colocar area de escape. Tomara que não derubem a arvrinha, que cá entre nós nunca fez mal pra ninguem.


3 - Descendo a ferradura eles encontrarão a atual 2a. perna da descida do lago com raio menor ai não tem sentido já que o raio da curva e a area de escape diminui, bem mas enfim vamos continuar....


4 - E mais sensacional, o S do Senna, a curva comecará antes e a segunda perna será um cotovelo, imagina só o pessoal SUBINDO o S do Senna e fazendo um cotovelo, se a moto passar reto da de cara no muro....
Interessante a ideia, e diferente do que foi postado no blog do Flavio Gomes, o que resta é aguardar cenas dos próximos capitulos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009


Olá amigos amantes de kart, gostaria de convidar a todos para conhecer o campeonato KART FOR FRIENDS, ele já está em sua terceira edição e vem crescendo a cada ano.

Gostaria ainda de convidá-los a participar do Enduro de Verão '09 da Kart For Friends, ou KFF para os intimos.

Entre em nosso site
http://www.kartforfriends.com.br/ para mais informações, mesmo que não tenha equipe formada você pode participar.

Abraços

Alexandre Antunes
alexandre@kartforfriends.com.br

"Não basta apenas competir e sim fazer amigos!"